Conhecimentos dos amantes de carros antigos para os amantes de carros antigos!

domingo, 28 de dezembro de 2008

Ford Torino (serie muslces menos conhecidos)




começou em 68 e parou em 76, surgira para substiruir o fairlane, era um midsize com várias versões esportivas pois a Ford o designou para representá-la na NASCAR.
68 -Torino é uma cidade italiana, (esse nome era para ser usado pros mustangs, mas acabou sendo deixado de lado), tinha versões conversível, HT e fastback, e também a ranchero o usava como base.
69 -Talladega, aposto que esse poucos conhecem! Era uma versão do Torino, fastback, 428 CJ (há uma versão cobra jet, limitada, de somente 750 modelos produzidos!) não sei se ele foi uma resposta para os superbirds/daytonas ou o contrario, eu sei que esses surgiram justo por que o Torino estava levando todas na NASCAR. O talladega tinha uma frente com um ‘chanfro’, que o deixava mais aerodinâmico e faróis e grade característicos. Mesmo melhorando a aerodinâmica, a dodge mostrou toda sua extravagância com os aero warriors, apostando tudo no ‘Win on Sunday, sell on Monday’
70 – aí que ele ganhou esse desenho, mais arrojado e agressivo. Maior, linhas mais compridas, o falcon recebia a mesma lataria e o maverick tentava levar (ou melhor, ser levado) os consumidores do falcon.
Torino recebia outras versões Torino 500, Torino GT, Cobra e o novo Torino Brougham, este ultimo sendo o único a realmente ter faróis escamoteáveis como standart (no GT era opcional). O GT também podia ter uma falsa entrada de ar no capo ou um shaker, sobre a power plant, que podia ser: 302, 351 Windsor (2bbl), 351 Cleveland (5.8 L) small-block e o novo Ford 429 (7.03 L) nas versões Thunder Jet, Cobra Jet e Super Cobra Jet (dependendo do nível de potencia). (muito embora o shaker era somente para o cleveland 351 4bbl e para os cobra jets). O 429 gerava 360hp e fazia 402m 14@156km/h
71- o carro recebe alguns poucos ornamentos. Houve testes de uma versão aero warrior, chamada king cobra, mas a NASCAR proibiu , e o projeto foi abandonado, com apenas 3 modelos produzidos, dos quais sei que 2 sobreviveram.
72- reestilização, ganha uma boca-de-peixe, as versões ganham o nome ‘gran’ (gran Torino, Gran Torino Brougham, Gran Torino Sport). Modelos cobra e conversiveis não haviam mais. era valorizado a luxuria, e não o desemepnho, o cobra jet era o único motor com escape duplo e a potencia caiu muito devido as leis de emissão de gases.
73-74 - novos para-choques devido as leis, 429 é trocado por um 460 escape duplo automático, as opções de esportividade iam uma a uma sendo tiradas. 74 foi o ano da morte do cobra jet e da transmissão de 4 velocidades
75-76 - ficou famoso pela serie de TV ‘Starsky e Hutch’, fazendo com que a Ford fabricasse 1 000 réplicas do modelo. 76 é o fim da linha para o Torino, muito embora ainda alguns resquícios tenham se mantido de pé até 77, como o chassis no LTD II e no t-bird.
O Torino tbm foi produzido na Argentina de 69 a 81. tinha três versões Standard, 500 e LTD, portando o 6cyl 221 ou o v8 292 (132 e 185hp respectivamente)

Dimensoes
5,15m x 2m x 1,24m
com absurdas 4 mil libras...

Creditos e Fotos:
King cobra:
http://www.gyrhead.com/customers.html#NASCAR%20Aero%20Warriors!
http://www.fairfieldcountyconcours.com/concourspix/IMG_2968.jpg

fotos de nascar e arrancada: http://www.torinocobra.com/racers_burnouts.htm
Torino 500 http://www.walt-n-anne.com/images/Ranchero/torino800.jpg
Revistas http://www.torinocobra.com/torino_literature.htm
Talladega
http://www.motorcarportfolio.com/site/product.cfm?id=2615
**o pacato postado http://www.torinocobra.com/guest_htm/jim_edmondson.htm

69 http://www.fotolog.com/hellmann_3/10593052
70 http://www.flickr.com/photos/ehood182/322935117/sizes/o/
71 http://classiccars.kfunk.net/ford/71ford_torino.jpg
72 http://www.vaq.qc.ca/vaq/voitures/ford72.jpg
73 http://www.musclecarclub.com/musclecars/ford-fairlane/images/ford-torino-1973a.jpg

Buick Skylark (serie muscles menos conhecidos)






Continuando com a buick, esse dai eu curto demais
Ele começou em 53, logo no primeiro ano teve notáveis vendas apesar de custar mais que US$5 000, mas todos eram conversíveis.
Sofreu uma radical reestilização para 54. não consigo achar nada dele até 64, quando tornou a ser um modelo e deixou de ser um opcional.
Em 73 foi substituído pelo Century e voltou em 75 mas logo em 76 foi totalmente abandonado.
Outro grande carro desenhado pelo meu ídolo Bill Mitchel, ele que desenhou os rivieras tbm, e também o vette stingray 63.
Era considerado um full-size intemediario.
Motores (67-68):
* 215 in³ (3.5 L) V8
* 300 in³ (4.9 L) V8
* 340 in³ (5.6 L) V8
* 350 in³ (5.7 L) V8
* 401 in³ (6.6 L) V8
* 425 in³ (7.0 L) V8
* 455 in³ (7.5 L) V8
o 401 vinha na versao GS, onde o carro era apimentado com todos os acessorios que o tornavam um verdadeiro muscle car.

Creditos:
http://www.buickstreet.com/images/bop-0121.jpg
http://www.buickstreet.com/images/bop-0122.jpg
http://www.buickstreet.com/images/bop-0102.jpg
http://www.buickstreet.com/images/bop-0033.jpg
http://www.buickstreet.com/images/bop-0066.jpg

Buick GS/gsX (série muscles menos conhecidos)

Buick GS
GS 71
GS 71
um GS 1970
GSX
GSX
GSX

pro street
O ano era 1964 os muscle cars pipocaram em todas as marcas! a ford havia lançado o mustang que vendia uma soma absurda de carros, a GM ofereica o GTO na pontiac, mas decidiu aumentar a gama de ofertas: (além do chevelle) pegou um buick skylark e colocou o v8 400, conhecido como 455 wildcat (455 = torque em libras/pés), ou tbm como nail head engine (motor cabeça de prego, por causa das válvulas descomunalmente grandes) e gerava os mesmos 330cv que o GTO.
desempenho:
0-100em 7,8s
402m em 16,6 (dados dependem do diferencial, que era vasto)

Em 1966 ja foi sutilmente reestilizado para os jovens, e o motor ganhava 340cv melhorando em 0,2 0-100kmph e 0,8s as 402m.
70cv a mais que os ponys da ford, mas o abuso do preço fizeram ocm que essa vantagem nao tenha efeito.

Já em 1967 deixava de ser skylarck. era GS400 ou GS 340 de acordo com o motor. a produção continuava a cair, pois surgira o faireline, os shelby, cobra, e é claro, o charger.

Em 1968 trocaram tudo, dai que surgiu esse design meio distante do skylark. motor melhoraram tbm, pra concorrer com o cuda. vinha a versao 'stage 1' que era bem mais nervosa, mas no papel só aumentava 5cv (provavelmetne pra GM nao perder comprador do vette). a produção quase dobrou!

Em 1969 produção despenca diante do mach 1 da ford, que vendeu 22 vezes mais que esse camarada ae. apertara o botao vermelho: 'stage 2' mais apimentado ainda!

Em1970 chegava o 455pol³, gerando um torque que só alguns cadillacs( 472 e 500pol³)conseguiam.
0-100 em 6,5s
402m 13,8s
surgia tbm op gsX, de visual mais esportivo, pra bater no R/T e no BOSS.

Em 1971 leis de emissao de gases, mais rigida na california, onde o modelo mais era vendido.

1972 ao inves de colocarem potencia bruta, era lei colocar a potencia liquida na papelada. assutou o público e os muscles começavam a morrer, era o ultimo ano do GS muscle.

1973 crise do petroleo, leis ainda mais rigidas.

1974 as vendas eram dez vezes menores e o carro era cada vez mais comportado.
peso 1700kg
tamanho 5,10*2,84


Creditos:
FOTOS:
http://www.buickstreet.com/images/bop-0061.jpg
http://www.buickstreet.com/images/bop-0062.jpg
http://www.publicdisplayofposi.com/images/goldgsx.jpg
http://www.dicksclassiccars.com/images/ltn_70_Buick_GS.JPG
http://www.4wheelz.net/virtual/images/buick/1971_buick_gs02_b80d_im.jpg
http://www.dicksclassiccars.com/images/ltn_71_Buick_3.JPG
http://www.stage1registry.com/GSpicturespage.html
http://www.buickstreet.com/images/bop-0138.jpg

tentei resumir o texto ao máximo, espero ter facilitado o entendimento.

Buick Riviera (série muscles menos conhecidos)


É, esse talvez seja um pouco mais conhecido depois do esturpo que tarso marques cometeu com um deles aqui no brasil.
Ele começou em 62, no salão de xangai. era um meio termo entre um esportivo e um carro de familia, sendo assim foi denominado de 'luxo pessoal', foi feito para concorrer com o Tbird.
O design arrojado dele chamou atenção, angulos marcantes e frente imponente, janelas sem moldura, chamou a atenção.

comprimeto 5,28;
largura 1,94;
altura 1,35;
entreeixos 2,97;
peso 1865 kg ;
motor:
v8 401 325cv@4400 e 61,5 mkgf@2800 ou
opcional do 425 de 340cv e 64 de torque;
preço $4333, (salgado, mas os itens de conforto faziam valera a pena);
0-100 em aprox. 7seg;
Os faróis são como os do GTO, dois um em cima do outro na lateral, aquela grade ali é original de fábrica, ela é partida ao meio e se abre (escamoteável), porém se nao fosse bem lubrificado dava alguns problemas.

sábado, 2 de agosto de 2008

Impala

Impala

Na metade de 1955 começou o projeto do Chevrolet impala, o qual só veio a ser produzido em ‘58. Era um carro desenhado por designers da Pontiac (Harley Earl e Bill Mitchel), liderado por Clare MacKichan, usando o A-body.

O impala veio a quebrar o estilo de carros americanos até então, carros gigantes, pesados e automáticos. O primeiro modelo apresentado em ‘56 parecia mais um Corvette para mais passageiros.

No seu real lançamento, ’57 mas sendo o modelo ’58. Era uma versão do Bel air.

Mais comprido, largo e baixo que seus antecessores, o Impala quebrou a linha conservadora da chevrolet usada até ‘57, tendo linhas e formas mais redondas, com faróis duplos.

Por dentro, o chassis em X foi uma revolução, dando mais espaço interno e rigidez a estrutura. A suspensão de trás foi refeita, as molas semi-elipticas deram lugar a molas helicoidais. A da frente foi mantida, do tipo A-arm. O conjunto propiciou uma ótima dirigibilidade, muito suave de dirigir.

No cofre havia o mais apimentado motor que a Chevy tinha: 348 pol³ turbo-thrust, de cabeçote com câmaras em formato de cunha. Havia a versão de um carburador de 4 corpos (quadrijet) de 250hp e a versão violenta de 3 carburadores de 2 corpos (six pack) de 280hp(super turbo-thrust). Mas é claro que havia versões mais modestas, como o 6 cilindros de 145hp Blue Flame e o V8 283’ Turbo Fire. Como opções de transmissão tinham o 3 marchas manual e os automáticos: 2 velocidades powerglide (que veio para substituir o turboglide) e 3 velocidades turbo-glide (que ainda era mantido).

Havia a versão hardtop 2 portas e conversível. Ele foi distanciando-se do Bel air, a começar pelas três lanternas, que se tornou seu símbolo maior.

Houveram grandes mudanças para os anos seguintes, para abocanhar sua parcela de mercado, que estava muito competitivo. No primeiro ano sua venda atingiu 181 000 unidades, nada espantoso, mas garantiu sua perpetuação.

Em ‘59 ele ganhou nova aparência, apesar do desenho já existir há mais tempo guardado na GM. Haviam mudanças radicais, o mais excêntrico provavelmente foi a lanterna ‘olho de gato’ inteiriça, que só existiu nesse ano. Agora tinha uma nova frente e o símbolo cortando a lateral do carro. Finalmente ele deixou de ser uma versão do Bel air. As vendas subiram a 250 000 unidades.

Em ‘60 o carro ficou mais conservador no quesito das três lanternas, que agradavam mais, por já ser consolidado como símbolo do modelo, muito embora ele começasse a perder as características dos anos 50: menos cromados, muito embora ainda se inspirasse na era espacial.

Em ‘61 emerge a legendária versão Super Sport, o famoso pacote SS, que vinha somente com o 348 de 305hp, mas facilmente chega a 350 com os opcionais –que não eram caros. Os SS vinham com cambio manual de 4 velocidades no assoalho. Pneus mais largos, de faixa branca, suspensão mais dura, conta giros eram apenas algumas das melhorias do impala SS.

Era exclusivo, apenas 453 unidades produzidas.

Havia também o motor 409’, colocado apenas em 142 unidades. Poucas peças usava do 348’, desenvolvia 360hp e sua versão quadrijet rendia 409hp, 1hp/pol³, uma ótima relação (não só) para época, marca consagrada pelo coletor de admissão de alumínio e compressão de 11,3:1, o que era um abuso para época, pois costumava usar-se 8:1 ou 9:1. Deste,. Era um motor potente, sendo considerado o primeiro da rivalidade entre Ford, GM e Dodge pelo motor mais potente, vindo a fazer sucesso na NHRA, porém no concorrente Bel air, que era mais leve.

Vendo a aceitação a GM fez uma vasta produção de SS nos próximos anos, chegando a marca de 250mil em ‘65. As vendas de ‘62 a ‘65 iam de vento em popa, subindo em ritmo mais que satisfatório.

Os modelos ‘62 HT 2portas ganhavam um teto que parecia um conversível fechado. O impala era um carro esportivo, bonito, com interior bem acabado e de qualidade e barato, mesmo a versão SS, que agora podia ser coupê e conversível também. Haviam nada menos que 6opções de motores: 6cyl 230’, 3 small block (327’) e dois 409’. Assim o impala fez seu nome na história. Mas ainda havia uma carta na manga...

Em 1963 no Daytona 500 tal carta mostrou-se: um motor de 427 polegadas cúbicas foi presenteado ao Impala. Conhecido como porco espinho, devido ao ângulo das válvulas no cabeçote, ou ‘motor misterioso’ certamente era algo especial. Na fábrica era conhecido como Z-11, de 430hp. Devido a problemas com as seguradoras, que não viam carros velozes ‘de corrida’ com bons olhos, apenas 55 427’ foram produzidos. Entretanto mais tarde ele voltaria.

O modelo ‘64 tinha mais linhas retas, sendo por muitos considerado o último dessa geração de impalas, mais clássicos. Surgia o conceito de muscle car com o GTO, o que viria a alterar o impala no próximo ano.

Como em ‘61, em ‘65 o impala foi um sucesso, aliando estilo a potência, um carro com linhas limpas, simples, harmoniosas e proporcionais, com o tão famoso desenho fastback. Era agradável aos olhos tanto de quem gostava de carros luxuosos ou de carros esportivos. Foram produzidos mais de um milhão de unidades, incluindo os SS (mais que todas as vendas da Ford no ano, livrando a GM do pesadelo de perder em vendas para a Ford, marca que perdera há muito antes do Impala surgir).

A estrutura e a suspensão foram revisadas para que o carro tenha melhor dirigibilidade e estabilidade. O chassis tornou a ser perimetral. Os motores eram os mesmos dos anos anteriores, exceto a versão 409’, que deixou de existir (ele era usado em anos alternados). Mas nasceu nesse ano um motor derivado do motor misterioso (427’), o 396’, com duas configurações. A mais comum de 325hp vinha acompanhada de câmbio manual de 4 velocidades ou o novo de 3 velocidades ‘turbo hydra-matic’. Era um motor de competição, com tuchos mecânicos, virabrequim forjado, quadrijet grande e alta compressão.

Até a versão 6cyl foimelhorada: o 235’ recebeu um avanço para 250’, motor conhecido aqui no Brasil nos Opalas.

Em 1965 a chevrolet lançou o Caprice: os Impalas HT 4 portas agora eram um modelo a parte e o Caprice estava destinado a fazer com o Imapala o que este fez com o bel air. Caprice tornou-se famoso pelo luxo e conforto. Além disso, desde’ 63 havia uma pedra no sapato do impala: havia um carro menor e mais leve, chamado Chevelle que estava a roubar compradores depois que recebeu o 396’. Naturalmente, a Chevrolet reduziu as opções de motores dos impalas SS, já que o esportivo agora era o chevelle. Em 1969 havia somente uma opção para o SS: o 427’. O Impala ia tornando-se um carro de luxo, não mais esportivo. Como em termos de luxo perdia para o Caprice, o ‘filho gêmeo’ do Impala acabou por levar seu criador a ruína, já que este não tinha mais um alvo certo. Assim, ele foi esportivo enquanto conseguiu, mas criaram uma versão luxuosa antes que ele pudesse o fazer para se sustentar no topo.

Assim começa o declínio do Impala. Em ‘66 as vendas caíram pela metade e em ‘67 e ‘68 despencaram frente os muscle cars emergindo, principalmente por causa do Chevelle e dos mopars.

Como se já não fosse o suficiente, a chevrolet em ‘66 colocou uma lanterna única no Impala, descaracterizando-o numa tentativa de deixá-lo mais imponente, em 1968 a chevrolet obrigou todos seus carros a ter as lanternas dentro do pára-choque traseiro, aproveitando a mudança, as três lanternas voltaram, redondas. Em 1969 ficaram quadradas e depois vieram a se tornar retangulares, seguindo a tendência que também moldava os mustangs.

Em ‘69 tinha ainda o tremendo sucesso do Camaro RS, levando o Impala ao fundo do poço. Em ‘69 foram apenas 2 455unidades SS produzidas.

Ainda foi agonizando até ‘85, quando parou de ser produzido. Na década de 70 a principal novidade foi o gigantesco big block 454’, porém era, no Impala, 60hp mais fraco que o do Chevelle do mesmo ano. Eram oferecidos também os motores 400’ 465hp, 350’ 300hp e 307’.

O desenho definitivamente deixava de ser esportivo: um 6 cilindros de 250’ não conseguia atribuir esportividade ao gigantesco carro de 1.800kg. Tornava-se algo próximo dos Caddilacs.

Em ’72 ele era gigantesco: 5,6 metros. Acessórios elétricos começaram a aparecer, conforto e segurança eram prioridade. Nesse ano a potência no documento passava a ser líquida e não bruta, o que assustou muitos, diminuindo ainda mais as vendas e fazendo-o parecer ainda mais corpulento.

1973: a crise do petróleo tirou qualquer chance dum carro gigantesco e pesado de sobreviver frente à procura de compactos com 4 cilindros.

Para 1977 a GM reformulou drasticamente o impala, deixando-o menor e mais estreito, perdendo 300kg e os big blocks, tal reforma rendeu resultados e, apesar de abandonar os motores mais estúpidos, o impala estava mais ágil. As vendas subiram.

Na década de 80 o impala já não era mais associado ao que foi na época de ’58-’65, o que lhe rendeu o atestado de óbito em ’85.

Em ‘94 a chevrolet produziu um carro de porte parecido com o impala e decidiu o chamar assim novamente, foi uma inspiração repentina que ocorreu em ’91 no chefe do departamento de etilo da chevrolet, ao ver uma caprice customizada do vizinho. O carro apareceu no SEMA de ’92 e agradou tanto que em ’94 foi produzido. A nova versão não tinha cromados; tinha rodas grandes, desenho arredondado mas ao menos ainda tinha um poderoso motor, do corvette: o 350’ LT-1, com câmbio automático e tração traseira. Deixou de ser produzido em ’96.

Em ’99 surge o último fôlego do Impala, aliás, a GM atreveu-se a tentar fazer um boca-a-boca, por que o Impala já tinha morrido antes da década de 80. Um carro ainda mais redondo e longe do espírito de ’58: apenas 4 portas, 6 cilindros e tração dianteira. O que tinha em comum com o impala original? O nome, apenas o nome, já que nem o símbolo era mais usado. Bill Mitchel, um dos mentores do desenho genial da década de ‘50 e ‘60 morreu em 1988 infeliz por que, segundo ele, os carros estavam convergindo, todos estavam ficando idênticos, estavam sem originalidade e brilho. O que diria ele ao ver um carro de tração dianteira, 6 cilindros, redondo e idêntico a todos os de mesmo porte e até a alguns de outras classes sendo chamado de Impala?


Créditos:

Texto: Hellmann

Fotos:

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domingo, 29 de junho de 2008

Você é um corredor se:

Quando algo cai do seu carro, você se anima pelo tanto de peso que acaba de perder.
Seu endereço de email se refere ao carro que você gosta.
Você comprou um carro pra correr antes de comprar a casa.
Você comprou o segundo carro pra correr antes da mobília.
Você está procurando um reboque e ainda não comprou a mobília!
Você senta no seu carro numa escura garagem e começa a fazer barulhos de carros e troca sua marcha e pratica sua habilidade a direção, pois está esperando o motor voltar do concerto.
Você tem tantas peças separadas que pode montar outro carro.
Pessoas te conhecem pelo modelo, ano, placa e cor.
Sua família colocou um sofá na garagem pra vocês passarem tempo juntos.
O vizinho pergunta se você tem óleo e você pergunta ‘organico ou sintético?’.
Você sempre quer trocar algo no carro do dia-a-dia para melhorar sua dirigibilidade.
Você guarda peças de carros quebradas como monumentos.
A policia local tem uma foto de seu carro no painel.
Ao invés de fotos na carteira, você tem certificados de tempo na pista.
Depois de dizer onde você quer ir nas férias para sua esposa ela reponde ‘por que... vai ter alguma corrida lá?!?’.
Você olha por carros antigos nos filmes e tenta adivinhar o motor, ano, tamanho do pneu..
Cada semáforo vira uma árvore pra mostrar sua habilidade para os três caras nas outras pistas.
Você lava seu carro como se fosse o primogênito, atende a suas necessidades como se fosse seu corpo, o protege como se fosse sua família então você o dirige como se você o tivesse acabado de roubar.
Os responsáveis pelos testes de emissão de gases poluentes dão visada assim que você gira a chave.
Você não pode dirigir seu carro na chuva.
Você tem medo e respeito pelo seu carro.
Você estava a 90 numa rua de 40, mas os policiais te deixam ir se ‘você mostrar o que tem no cofre’.
Você tira o radio estéreo de dois mil reais para perder cinco quilos.
Sua cara amassa como se você estivesse na centrífuga da NASA quando você dirige seu carro.
As crianças pedem colo às mães assim que você vira a esquina.
Os operadores do departamento de geologia e abalos sísmicos mais próximo sabem seu endereço decor.
A Terra diminui sua velocidade de rotação quando você acelera em direção leste.
Sua compressão é tão alta que podia rodar com Diesel.
Se, durante a entrevista de emprego, lhe perguntam qual é seu diferencial voce responde 'dana 3.54, blocado'
=D

glossario completo de peças do motor

Para facilitar o entendimento dos demais posts aqui vai um resumo do funcionamento do motor, que funciona como um glossario para os outros artigos.

As peças nao estao dispostas em ordem alfabética, mas sim didática, para quem ainda não sabe muito mas quer aprender.

+Bloco: É, em termos bem grosseiros, a parte do meio do motor.como o nome já diz, é um bloco de metal (alumínio, ferro fundido) no qual são feitos os cilindros onde os pistões correm. Caso você altere o diâmetro dos pistões, terá que retificar o bloco. Essa adaptação é conhecida como ‘stroker e os blocos são então chamados ‘casca fina’. Pode também ser rebaixado, para aumentar a compressão, quando é arriscado rebaixar o cabeçote devido aos dutos de refrigeração.

+cabeçote (cylinder head): é, grosseiramente, a parte de cima do motor. É ele que leva a mistura de ar combustível do coletor de admissão até o cilindros, e que leva o mesmo, depois de explodido, para o escapamento, também é nele que ficam alojadas as válvulas. Costuma ser de alumínio. Pode ser rebaixado, para aumentar a compressão, trabalhado os dutos, nos quais passa a mistura e os gases, para que tenham maior fluxo (CFM).

+cárter: é, grosseiramente, a parte de baixo do motor. Aloja o óleo usado na lubrificação. Por ser a parte inferior costuma amassar por irregularidades da pista somada a falta de proteção.Em preparações costuma-se usar cárteres de maior capacidade, para armazenar mais óleo, e até, em situações mais extremas, já não usadas na rua, um tanque extra para armazenar ainda mais óleo. Vale lembrar que dragsters de arrancada não tem sistema de refrigeração, pois só funcionam 402 metros, tempo insuficiente pra esquentar tanto metal.

Vendo de fora, um motor antigo, sem muitos detalhes, essas são as três peças que se destacam, por serem o corpo do motor.

Vejamos agora outros componentes básicos:

+Carburador (carburator): aparelho que mistura e regula a proporção da mistura ar/combustível. Tem um funcionamento complicado (embora vendo um aberto, ele parece mais complicado que realmente é), que se divide em 3 estágios (1º-lenta-, 2º e 3º -alta-) e alguns em 4: lenta, progressão inicial, fase intermediaria e aceleração plena. Irei explicar o com 4 estágios, pois assim dará pra entender o mais simples.

Quem é inexperiente continue lendo esse parágrafo, mas pule o próximo. Para quem já entende mais, o próximo também é recomendado. A lenta é quando não se pisa no acelerador, a borboleta está fechada, asfixiando o motor, há apenas mistura o suficiente para que o motor não deixe de funcionar ou se torne instável. O segundo estágio é quando a borboleta ainda não está completamente aberta, já tendo mais ar e mais combustível. O terceiro é quando a borboleta está quase totalmente aberta, e a quarta, é quando está completamente aberta, dando vazão máxima pra mistura, vazão esta medida em CFM (cubic feets per minute). cada um dos estágios pode ser regulado independentemente, para que a mistura seja ideal, nem rica (muito combustível para pouco ar, faz o motor fumar, consumir mais), nem probre (mais ar, provoca aquecimento descomunal do motor e perca de potencia).

BREVE O CARBURADOR SERÁ DESCRITO DETALHADAMENTE

+Coletor de admissão: peça que tem dutos que leva a mistura de ar/combustivel do carburador até o cabeçote, que, por sua vez, leva pro cilindro. Para cada motor existem tipos especiais, havendo basicamente dois tipos: conjunto e individual (individual runner ou isolated runner). O conjunto é para um carburador em carros 4cc, um ou dois em 6cc, um, dois ou três em v8 e assim por diante. Quando se tem três carburadores de corpo duplo num Opala, cada carburador alimenta apenas dois cilindros (considerando que não explodem ao mesmo tempo, todo o CFM do carburador vai para apenas um cilindro, daí ‘individual’) para v8 ocorre quando se tem 4 carburadores de corpo duplo. O carburador mais comum usado em individual runner é a Weber.

Para v8 também há tipos diferentes de coletores conjuntos: single plane, dual plane, cross ram e tunnel ram.

*Single plane: os dutos estão todos no mesmo plano, todos interligados. Pode-se por uma placa divisória (divider plate) para isolar a mistura, ou seja, cada duto é especifico para uma entrada no cabeçote (usado para motores que a distribuição deve ser minuciosamente idêntica, para que a vazão não seja maior nos cilindros mais próximos).

-Tunnel ram: é uma variação da Single plane. Túnel define bem esse coletor, é alto (8 a 12” de altura), sem curvas bruscas para a mistura se propagar facilmente, raras são para apenas 2corpos. Costuma-se usar 2 Holleys, ou 4 Webers. Gera respostas mais lentas, já que a mistura demora pra ir do carburador até o cilindro, mas aumenta a potencia em alta rotação, por não ter curvas que restrinja os CFM.

-Cross ram: outra variação da Single plane. Maior que Tunnel-ram (braços que tem 12-15”, mas existem originais de 30”), valoriza apenas o torque, sendo usado originalmente em carros pesados, para conseguir movê-los.

*Dual plane: os dutos estão em planos distintos, geralmente os corpos da direita alimentam os cilindros da esquerda.

A Dual gera mais torque em baixa e a Single mais potencia em alta, aparentemente, são parecidas: baixas, mas cada qual com os dutos de um modo, mais ou menos visível pela fundição.

O coletor de admissão pode ajudar notoriamente a reduzir o efeito da reversão (refluxo, reversion) que se origina pela abertura da válvula em tempo inadequado, ou seja, quando o pistão ainda está subindo, forçando gases queimados para o coletor de admissão. Em altas rotações esse efeito torna-se mais acentuado e gera incríveis turbulências dentro do coletor. Aqui tem uma tabela comparativa de fatores que aumentam ou diminuem o efeito da reversão:

BREVE TABELA DE REVERSÃO

+coletor de exaustão: peça que leva os gases do cabeçote para o resto do escapamento, em carros antigos eles geralmente são muito ineficazes, por terem pouca vazão e gerarem turbulência. Os melhores são os dimensionados que são dobrados de maneira a permitir a melhor passagem dos gases. Pode dar origem a escapamento simples, duplo e etc., recebendo nomes diferentes para motores diferentes: primeiro você diz quantos quantos são os cilindros, depois em quantos canos de escapamento deram origem (exemplo: 6X1 6 cilindros com um canos de escapamento. 8X2 oito cilindros com dois canos de escapamento), quanto mais canos tiver, melhor será o fluxo e mais potente o carro será, por não gastar energia empurrando os gases para fora.

+Pistão (piston): é uma peça que se move para cima e para baixo, forçada pela explosão, empurrando a biela para baixo, e esta, o empurra para cima novamente. Há vários tipos:

*pistão plano: o comum, original.

*pistões forjados: são dois tipos

-pistão cavado ou côncavo: usado em carros turbo (por diminuir a compressão),nitro ou nitrometano. Tem um cavado na região superior, geralmente já no formato para que as válvulas se encaixem e não venham a bater (chamam a isso de detonação ou inversão de giro, apesar de não inverter o giro, como a denominação sugere).

-pistão domos, convexos ou cabeçudos: é o contrario do cavado, tem uma elevação no centro, também já projetada para não colidir com as válvulas. É usado em carros aspirados por diminuir a compressão.

+biela (conncetion rod): liga o pistão ao virabrequim, transformando o movimento de ida e volta (do pistão) em rotação (do virabrequim). As mais robustas são de alumínio e até titânio! Cada caso é um caso, se tratando de bielas, não há receita pronta. Pode-se mudar, com elas, o curso do pistão.

+virabrequim (cracnkshaft = árvore de manivelas): é a peça que gira, devido a força para baixo das bielas. É essa força também que faz a outra biela/pistão subirem, assim, um pistão empurra o outro e depois o outro o empurra. Ele regula o curso dos pistões.

+sistma de valvulagem: é um sistema complexo, com várias peças, variando da idade do carro e disposição dos cilindros. Aqui vão suas peças:

+válvulas (intake valve e exaust valve): são elas que tampam os dutos do cabeçote, impedindo que a mistura ou os gases de dentro se desloquem pare dentro ou fora do cilindro. Pode haver duas ou quatro por cilindro, sendo geralmente as de exaustão maiores. Há duas regiões principais: a tulipa e a haste. Em preparações o recomendado sempre são válvulas maiores. Em válvulas de alta performance (de titânio) a haste é oca, tendo sódio sólido em seu interior, e a tulipa é escovada de maneira a facilitar a vazão da mistura, num formato de ‘furacão’.

+molas: são elas que puxam as válvulas de volta para a posição fechada. Podem ser simples, duplas ou até triplas. Em preparações precisa-se de molas duras pois em regimes de rotações muito altas as válvulas se abrem e fecham muito rapidamente, as vezes chegando a superar a força que a mola tem para fazê-la voltar, ou seja, ela permanece aberta em tempos que não deveria, ou pode chegar a permanecer aberta no ciclo inteiro (fato chamado de ‘flutuação’), além da altíssima chance de detonação.

+Balanceiros (rocker arm):peça exclusiva de motores que NÃO possuem o comando de válvulas no cabeçote, geralmente, motores mais antigos. Ele é uma alavanca, que transfere o movimento de subida da vareta para a válvula, forçando-a para baixo. Os mais comuns são de aço, aço estampado e alumínio. Em performance, os balanceiros podem elevar diretamente 3% da potencia do motor, alterando-se a razão de multiplicação ou usando balanceiros com rolamentos (roletados ou ‘roller’). A razão de multiplicação é a razão entre a amplitude do movimento da vareta em relação a amplitude que será transferida pra válvula. Imagine uma gangorra, se um lado for maior que o outro, o menor terá um curso menor que o maior, sendo o curso multiplicado do outro lado da gangorra. Assim, a vareta pode ter pouco levantamento, mas a válvula tem muito, devido a razão do balanceiro (novamente, cuide com a detonação).

+Varetas (pushrod): como o próprio nome já sugere, são hastes metálicas, que tem por função transferir o movimento de levante do comando de válvulas para o balanceiro. É, portanto, outra peça exclusiva de motores que não possuem comando no cabeçote. No motor boxer VW ela também é responsável por levar óleo do bloco para o cabeçote e vice versa, pois é oca. Uma vareta de boa resistência é essencial para motores agressivos, pois as fracas costumam entortar em regimes de alta rotação. Ao comprar varetas, role-as sobre um vidro grosso para certificar-se que elas estão completamente retas.

+Tuchos (Lifters): peça que transfere o movimento dos cames do comando de válvulas para a vareta. Há alguns tipos:

*hidráulicos: costumam ser os originais do veículo, por produzirem menos ruído, já que encostam no comando.

*mecânicos: agüentam maiores rotações, mas produzem mais ruído. Essas não encostam no comando para não gerar muito calor, assim, só encostam ao levantar a válvula, quando ela está abaixada ele tem uma ligeira folga, a qual, quando deixa de existir, provoca o ruído. São literalmente cilindros de metal maciços.

*roletados: há roletados hidraulicos e roletados mecânicos (estes últimos são os trunfos, por combinarem a rigidez dos mecânicos a vantagem dos hidráulicos de poder encostar no comando). Comparando-se os ‘normais’ com os roletados, há acrécimo de até 5% na potencia total do motor.

+Comando de válvulas (camshaft = árvore de cames): é uma haste metálica que tem protuberâncias (lobes, cames)de dimensões e posições específicas, as quais levantam os tuchos. Ela gira pois está ligada ao virabrequim por meio de corrente (v8), roda dentada (opala) ou correia (quando é no cabeçote, nessa situação pode ser simples ou duplo –um para válvula de admissão e outro para de escapamento). É uma peça complicada por definir o movimento das válvulas, o quanto elas abrem (levante, abertura, lift) e quanto tempo permanece aberta (em graus. duração, duration). Quanto mais alta for a protuberância no came, maior será o levantamento da válvula, quanto mais tempo ela permanecer nessa abertura, maior sua duração. Também há o tempo que a válvula se move até abrir totalmente, o quão rápido ela muda da posição fechada para aberta. Esse tempo não pode ser muito curto em tuchos mecânicos pois senão ele não irá encostar com a base no came, mas sim com a extremidade, causando um desgaste prematuro e anomalia na performance. O levante máximo da exaustão ocorre em um certo ângulo, contando a partir do levante máximo da admissão. Esse ângulo é chamado Lobe Center, o qual influencia diretamente no Overlap, medida do ângulo no qual ambas as válvulas permanecem abertas. Exclusivo de motores mais potentes, pois um overlap grande é conseqüência de durações exorbitantes. Ao contrario do que se faz imaginar, a overlap é bem vinda em termos de performance, pois só assim motores (principalmente aspirados) conseguem expulsar todo o gás queimado do cilindro, dependendo da duração, é possível que mistura ar/combustível venha a ser empurrada para fora antes mesmo da queima, geralmente quando há um compressor empurrando a mistura (sobreaimentação). Quem aí nunca viu dragster soltando fogo no escape? Ele pode ser simétrico (as durações e aberturas de admissão e exaustão são iguais) ou assimétrico (os mesmos diferentes). Uma das peças fundamentais para adquirir performance, principalmente em carros aspirados.

Para quem é muito exigente e quer leituras mais precisas do seu comando, recomenda-se não ver o ângulo total (seat-to-seat-inch timing) mas sim o chamado @0.050 (0.050-inch lift timing), que será obrigatoriamente menor. Esse ângulo consta em qualquer documento do fabricante com as especificações do comando. Ele é medido apenas a partir do momento em que a abertura da válvula é maior que 0,050 polegadas (0,02mm), que é quando, segundo as industrias, o fluxo efetivamente começa. Portanto, mede-se apenas a abertura útil, não o ângulo total.

Sobrealimentação: chama-se de sobrealimentado qualquer motor que tenha um mecanismo que force a mistura para dentro do cilindo, ou seja, nenhum motor com algum dos 3 sistemas a seguir mencionados pode ser chamado de aspirado.

+supercharger: há uma polia ligando o virabrequim a uma hélice a qual empurra a mistura pela força centrípeta. Para tal, há uma peça em formato de caracol, na qual a hélice fica no centro. Ao girar, força a mistura para fora da hélice, assim, ela ‘encana’ no caracol e sai com pressão. Normalmente é usado com carros que tenham injeção eletrônica. Alterando-se o tamanho da hélice pode-se valorizar a baixa ou alta rotação, o torque ou a potência. É o menos comum.

+Turbocomressor (turbocharger): o turbo é uma peça que foi projetada na guerra para ser usada em aviões, aumentando a sua rotação e sua potencia, não valorizando, portanto, o torque. Ele é composto por duas peças em formato de caracol, as funcionam pela força centrífuga. Os gases do escapamento entram num desses caracóis, empurrando uma hélice que gira em alta velocidade. É a chamada parte quente. Essa hélice é ligada a um eixo que gira outra hélice em um outro caracol, dessa vez empurrando os gases, ao invés de ser empurrada. Assim, ele força a mistura utilizando a pressão dos gases do escapamento. Pode-se regular a pressão do turbo alterando o tamanho das hélices, mas dos três aqui citados, é o que mais prioriza alta rotação, sendo usado em motores menores.

+Blower roots: é ligado através duma polia ao virabrequim. Ele é o único que não é centrífugo e sim mecânico, funciona de modo parecido com a bomba de óleo. Imagine duas rodas dentadas, uma encaixada na outra, dentro dum compartimento que não tenha espaço algum a não ser o usado por elas ao girar. Assim sendo, ao girarem elas não deixam a mistura passar no meio delas, pois estão uma encostada na outra, vedando, mas nas extremidades a mistura entra nos vãos (entre os dentes) e é levada para o outro lado. Em blower, porém, não se usam rodas dentadas, citei-as apenas para facilitar o entendimento, usa-se uma peça própria, com três ‘dentes’ arredondados e com os vãos também arredondados. A peça é comprida, mas ela é ‘torcida’ para que a mistura venha mais constantemente, não em pulsos. Mesmo assim, se você jogar água na admissão dum blower que está separado do motor, ela não irá passar por ele, se o eixo estiver travado, ao contrario do turbo e do supercharger, por isso que ele é mecânico.

Glossario básico

Este glossário apenas explica o que é o componente do motor, de maneira rápida para que você possa entender rapidamente o que é enquanto lê um artigo, sem ler outro artigo de grande porte.

Para achar a palavra que procura, vá em editar e localizar.

Se você não encontrou o que procurava, é possível que a sua definição seja mais complexa, divergindo do objetivo deste. Verifique o glossário completo, nesse LINK, o qual explica de maneira detalhada cada peça.

Bloco: corpo do motor, no qual vão os cilindros.

Cabeçote: parte de cima do motor, que leva os gases para dentro e fora do cilindro.

Cárter: parte de baixo, armazena óleo.

Carburador: mistura o ar e o combustível

Coletor de admissão: leva a mistura ar/combustível para o cabeçote

Pistão: peça que se move pela explosão para cima e para baixo.

Biela: peça que liga o pistão ao virabrequim

Virabrequim: transforma a energia linear do pistão em rotação, por meio de manivelas.

Válvula: abre e fecha determinando quando os gases entram e saem do cilindro.

Mola: traz a válvula novamente para a posição fechada.

Balanceiro: alavanca que transfere o levantamento da vareta para a válvula.

Vareta: transfere o levantamento do tucho para o balanceiro.

Tucho: transfere o levantamento do comando de válvulas para a vareta.

Comando de válvulas: ligada ao virabrequim, ao girar empurra os tuchos em momentos definidos.

Giclê: peça do carburador.

Caneta: peça do carburador.

Diferencial: transfere a rotação do carda para o eixo.

Carda: transfere a rotação do câmbio para o diferencial

Radiador: serpentina com dissipadores de calor, que resfriam a água do sistema de refrigeração.

CFM: medida de fluxo, cubic feets per minute.

Etanol: álcool comum.

Metanol: álcool usado em competições, porém de fumaça tóxica, que causa cegueira e até morte.

Vela: produz a faísca que explode a mistura no cilindro

Compressão: relação do volume do cilindro quando o pistão está nas posições extremas.

Slick: pneu liso, sem sulcos.

Flathead: motor antigo da Ford, com válvulas no bloco, o que o deixava com o capeçote achatado.

HEMI: motor que possui câmaras de combustão hemisféricas, que possibilita posicionar a vela no centro do cilindro, proporcionando uma queima bem distribuída.

Hardtop ou HT: versão do carro de teto rígido que se assemelha a capota do conversível quando fechada (costuma usar-se esse termo para distinguir esses modelos dos fastbacks]

Ram Air: entrada de ar para alimentar o carburador, utiliza a pressão do ar causada pela velocidade.

Sobresterço: ‘vontade do carro de driftar’. Tendência do veiculo a sair de traseira, raro na rua porém comum nas competições, deve-se virar a direção no sentido contrario da curva e acelerar.

Subesterço: tendência do veículo a sair de frente numa curva muito fechada. Pode ser causado facilmente ao se apertar de maneira brusca o freio numa curva, fazendo o veículo travar as rodas e ir reto. É corrigida soltando o acelerador.