classic cars

Conhecimentos dos amantes de carros antigos para os amantes de carros antigos!

sábado, 3 de janeiro de 2009

Dodge Daytona x Plymouth SuperBird



Obs: Daytona(verde),SuperBird(laranjado)

-Dodge Daytona-

Foi na década de 60 que a indústria americana percebeu a validade da máxima "Win on Sunday, sell on Monday", isto é, "vença no domingo e venda na segunda-feira", uma expressão para o sucesso de mercado trazido pelas vitórias em competições. E o Dodge Charger Daytona (nome escolhido em alusão à pista onde o primeiro Hemi competiu, em 1964) foi, ao lado do Plymouth SuperBird, o modelo escolhido pela Chrysler para essa missão.

Essas versões dos carros de rua ficaram conhecidas como Aero Warriors, guerreiros aerodinâmicos, por seu desenho peculiar e notável desempenho. A idéia de melhorar a aerodinâmica nasceu da constatação de que estava cada vez mais difícil -- e caro -- extrair mais potência de motores como o 426 Hemi da Chrysler e seus arqui-rivais, os 427 e 429 V8 da Ford.

O Daytona estreou na NASCAR Grand National em Talladega, em meados de 1969, e venceu em torno de um quarto das provas de que participou, nesse ano e no seguinte. O piloto Bobby Isaac acabou conquistando o título de 1970, apesar do favoritismo do SuperBird no início da temporada. Seu êxito poderia ter prosseguido, não fosse a restrição de cilindrada (máximo de 305 pol3, 5,0 litros) introduzida para 1971. A marca considerou inviável retrabalhar os veículos para que permanecessem competitivos. Mesmo assim, com um Charger o piloto Richard Petty vencia em 1974 pela quinta vez a 500 Milhas de Daytona e também o campeonato de pilotos.

Além da NASCAR, o Daytona brilhou nas pistas através de recordes de velocidade. Em 24 de março de 1970, no circuito de Talladega, no estado do Alabama, o piloto Buddy Baker acelerou o Daytona número 88 até 200,447 milhas por hora (322,519 km/h), tornando-se o primeiro piloto a romper a mágica barreira das 200 mph em um carro da NASCAR. No ano seguinte, em setembro, era a vez de Bobby Isaac chegar a 201,104 mph (323,576 km/h) com o Daytona número 71 nos famosos lagos de sal de Bonneville.

-Plymouth SuperBird-

O Superbird nasceu do Plymouth Road Runner, representando a Plymouth na NASCAR, em 1970.

Com mais de 5,00 metros de comprimento, devido ao bico aerodinâmico dianteiro, aerofólio traseiro de mais de 1,50 de altura, e equipado com motores de Alta Capacidade Cúbica de mais de 400hp (Mopar 440 SixPack e 426 HEMI), o Superbird foi ao mundo com produção limitada em torno de apenas 1500 unidades.

Entre outros recordes, o Superbird foi o responsável pela conquista da maior velocidade obtida em pista, mais de 320 kph, sendo ultrapassado somente depois de quase 20 anos! O símbolo do Superbird é o "Papa-léguas", cartoon da Warner (Road Runner), que mostra bem suas capacidades e, seu maior trunfo em pista foi ter como um dos seus pilotos a lenda "Richard Petty"!

Atualmente, apenas alguns poucos Superbird rodam por aí, com seu valor de venda avaliado em mais de US$200.000, preço muito superior à Ferrari F430 ou o novo Ford GT!.

Renan.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Motores usados Nos Muscle da DODGE


Bom Dia!!!


Slant-Six(6 cilindros em linha 3,2 litros 125 cv) Equipava:

-Plymouth Duster
-Plymouth Belvedere
-Plymouth Fury
-Plymouth Barracuda
-Plymouth Road Runner
-Dodge Challenger
-Dodge Polara
-Dodge Coronet
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318 2- Barrel (V8 318 5,2 litros 230 cv ) Equipava:

-Plymouth Duster
-Plymouth Belvedere
-Dodge Charger
-Dodge Polara
-Dodge Coronet
-Dodge Challenger
-Dodge Power Wargon
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340 4-Barrel (V8 340 5,6 litros 275 cv) Equipava :

-Plymouth Duster
-Plymouth Barracuda
-Dodge Challenger
-Dodge Demon
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383 2- Barrel (V8 383 6,3 litros 300 cv) Equipava :

-Plymouth Barracuda
-Dodge Power Wargon
-Super Bee
-Dodge Dart
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383 4-Barrel (V8 383 6,3 litros 325 cv) Equipava :

-Dodge Polara
-Plymouth Belverede
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383 4-Barrel Magnum (V8 383 Magnum 7,2 litros 335 cv) Equipava:

-Plymouth Road Runner
-Dodge Polara
-Dodge Coronet
-Dodge Charger
-Dodge Challenger
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440 4-Barrel (V8 440 7,2 litros 390 cv) Equipava:

-Plymouth Barracuda
-Dodge Coronet
-Dodge Polara
-Dodge Dart
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440 6-Pack (V8 440 Six Pack 7,2 litros 375 cv) Equipava:

-Plymouth Road Runner
-Dodge Coronet
-Dodge Charger
-Dodge Challenger
-Dodge Super Bee
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426 HEMI 8- Barrel (V8 426 ou Hemi 7,0 litros 425 cv) Equipava:

-Plymouth Duste
-Plymouth Belvedere
-Plymouth Barracuda
-Plymouth Road Runner
-Dodge Polara
-Dodge Coronet
-Dodge Charger
-Dodge Challenger
-Dodge Dart

domingo, 28 de dezembro de 2008

Ford Torino (serie muslces menos conhecidos)




começou em 68 e parou em 76, surgira para substiruir o fairlane, era um midsize com várias versões esportivas pois a Ford o designou para representá-la na NASCAR.
68 -Torino é uma cidade italiana, (esse nome era para ser usado pros mustangs, mas acabou sendo deixado de lado), tinha versões conversível, HT e fastback, e também a ranchero o usava como base.
69 -Talladega, aposto que esse poucos conhecem! Era uma versão do Torino, fastback, 428 CJ (há uma versão cobra jet, limitada, de somente 750 modelos produzidos!) não sei se ele foi uma resposta para os superbirds/daytonas ou o contrario, eu sei que esses surgiram justo por que o Torino estava levando todas na NASCAR. O talladega tinha uma frente com um ‘chanfro’, que o deixava mais aerodinâmico e faróis e grade característicos. Mesmo melhorando a aerodinâmica, a dodge mostrou toda sua extravagância com os aero warriors, apostando tudo no ‘Win on Sunday, sell on Monday’
70 – aí que ele ganhou esse desenho, mais arrojado e agressivo. Maior, linhas mais compridas, o falcon recebia a mesma lataria e o maverick tentava levar (ou melhor, ser levado) os consumidores do falcon.
Torino recebia outras versões Torino 500, Torino GT, Cobra e o novo Torino Brougham, este ultimo sendo o único a realmente ter faróis escamoteáveis como standart (no GT era opcional). O GT também podia ter uma falsa entrada de ar no capo ou um shaker, sobre a power plant, que podia ser: 302, 351 Windsor (2bbl), 351 Cleveland (5.8 L) small-block e o novo Ford 429 (7.03 L) nas versões Thunder Jet, Cobra Jet e Super Cobra Jet (dependendo do nível de potencia). (muito embora o shaker era somente para o cleveland 351 4bbl e para os cobra jets). O 429 gerava 360hp e fazia 402m 14@156km/h
71- o carro recebe alguns poucos ornamentos. Houve testes de uma versão aero warrior, chamada king cobra, mas a NASCAR proibiu , e o projeto foi abandonado, com apenas 3 modelos produzidos, dos quais sei que 2 sobreviveram.
72- reestilização, ganha uma boca-de-peixe, as versões ganham o nome ‘gran’ (gran Torino, Gran Torino Brougham, Gran Torino Sport). Modelos cobra e conversiveis não haviam mais. era valorizado a luxuria, e não o desemepnho, o cobra jet era o único motor com escape duplo e a potencia caiu muito devido as leis de emissão de gases.
73-74 - novos para-choques devido as leis, 429 é trocado por um 460 escape duplo automático, as opções de esportividade iam uma a uma sendo tiradas. 74 foi o ano da morte do cobra jet e da transmissão de 4 velocidades
75-76 - ficou famoso pela serie de TV ‘Starsky e Hutch’, fazendo com que a Ford fabricasse 1 000 réplicas do modelo. 76 é o fim da linha para o Torino, muito embora ainda alguns resquícios tenham se mantido de pé até 77, como o chassis no LTD II e no t-bird.
O Torino tbm foi produzido na Argentina de 69 a 81. tinha três versões Standard, 500 e LTD, portando o 6cyl 221 ou o v8 292 (132 e 185hp respectivamente)

Dimensoes
5,15m x 2m x 1,24m
com absurdas 4 mil libras...

Creditos e Fotos:
King cobra:
http://www.gyrhead.com/customers.html#NASCAR%20Aero%20Warriors!
http://www.fairfieldcountyconcours.com/concourspix/IMG_2968.jpg

fotos de nascar e arrancada: http://www.torinocobra.com/racers_burnouts.htm
Torino 500 http://www.walt-n-anne.com/images/Ranchero/torino800.jpg
Revistas http://www.torinocobra.com/torino_literature.htm
Talladega
http://www.motorcarportfolio.com/site/product.cfm?id=2615
**o pacato postado http://www.torinocobra.com/guest_htm/jim_edmondson.htm

69 http://www.fotolog.com/hellmann_3/10593052
70 http://www.flickr.com/photos/ehood182/322935117/sizes/o/
71 http://classiccars.kfunk.net/ford/71ford_torino.jpg
72 http://www.vaq.qc.ca/vaq/voitures/ford72.jpg
73 http://www.musclecarclub.com/musclecars/ford-fairlane/images/ford-torino-1973a.jpg

Buick Skylark (serie muscles menos conhecidos)






Continuando com a buick, esse dai eu curto demais
Ele começou em 53, logo no primeiro ano teve notáveis vendas apesar de custar mais que US$5 000, mas todos eram conversíveis.
Sofreu uma radical reestilização para 54. não consigo achar nada dele até 64, quando tornou a ser um modelo e deixou de ser um opcional.
Em 73 foi substituído pelo Century e voltou em 75 mas logo em 76 foi totalmente abandonado.
Outro grande carro desenhado pelo meu ídolo Bill Mitchel, ele que desenhou os rivieras tbm, e também o vette stingray 63.
Era considerado um full-size intemediario.
Motores (67-68):
* 215 in³ (3.5 L) V8
* 300 in³ (4.9 L) V8
* 340 in³ (5.6 L) V8
* 350 in³ (5.7 L) V8
* 401 in³ (6.6 L) V8
* 425 in³ (7.0 L) V8
* 455 in³ (7.5 L) V8
o 401 vinha na versao GS, onde o carro era apimentado com todos os acessorios que o tornavam um verdadeiro muscle car.

Creditos:
http://www.buickstreet.com/images/bop-0121.jpg
http://www.buickstreet.com/images/bop-0122.jpg
http://www.buickstreet.com/images/bop-0102.jpg
http://www.buickstreet.com/images/bop-0033.jpg
http://www.buickstreet.com/images/bop-0066.jpg

Buick GS/gsX (série muscles menos conhecidos)

Buick GS
GS 71
GS 71
um GS 1970
GSX
GSX
GSX

pro street
O ano era 1964 os muscle cars pipocaram em todas as marcas! a ford havia lançado o mustang que vendia uma soma absurda de carros, a GM ofereica o GTO na pontiac, mas decidiu aumentar a gama de ofertas: (além do chevelle) pegou um buick skylark e colocou o v8 400, conhecido como 455 wildcat (455 = torque em libras/pés), ou tbm como nail head engine (motor cabeça de prego, por causa das válvulas descomunalmente grandes) e gerava os mesmos 330cv que o GTO.
desempenho:
0-100em 7,8s
402m em 16,6 (dados dependem do diferencial, que era vasto)

Em 1966 ja foi sutilmente reestilizado para os jovens, e o motor ganhava 340cv melhorando em 0,2 0-100kmph e 0,8s as 402m.
70cv a mais que os ponys da ford, mas o abuso do preço fizeram ocm que essa vantagem nao tenha efeito.

Já em 1967 deixava de ser skylarck. era GS400 ou GS 340 de acordo com o motor. a produção continuava a cair, pois surgira o faireline, os shelby, cobra, e é claro, o charger.

Em 1968 trocaram tudo, dai que surgiu esse design meio distante do skylark. motor melhoraram tbm, pra concorrer com o cuda. vinha a versao 'stage 1' que era bem mais nervosa, mas no papel só aumentava 5cv (provavelmetne pra GM nao perder comprador do vette). a produção quase dobrou!

Em 1969 produção despenca diante do mach 1 da ford, que vendeu 22 vezes mais que esse camarada ae. apertara o botao vermelho: 'stage 2' mais apimentado ainda!

Em1970 chegava o 455pol³, gerando um torque que só alguns cadillacs( 472 e 500pol³)conseguiam.
0-100 em 6,5s
402m 13,8s
surgia tbm op gsX, de visual mais esportivo, pra bater no R/T e no BOSS.

Em 1971 leis de emissao de gases, mais rigida na california, onde o modelo mais era vendido.

1972 ao inves de colocarem potencia bruta, era lei colocar a potencia liquida na papelada. assutou o público e os muscles começavam a morrer, era o ultimo ano do GS muscle.

1973 crise do petroleo, leis ainda mais rigidas.

1974 as vendas eram dez vezes menores e o carro era cada vez mais comportado.
peso 1700kg
tamanho 5,10*2,84


Creditos:
FOTOS:
http://www.buickstreet.com/images/bop-0061.jpg
http://www.buickstreet.com/images/bop-0062.jpg
http://www.publicdisplayofposi.com/images/goldgsx.jpg
http://www.dicksclassiccars.com/images/ltn_70_Buick_GS.JPG
http://www.4wheelz.net/virtual/images/buick/1971_buick_gs02_b80d_im.jpg
http://www.dicksclassiccars.com/images/ltn_71_Buick_3.JPG
http://www.stage1registry.com/GSpicturespage.html
http://www.buickstreet.com/images/bop-0138.jpg

tentei resumir o texto ao máximo, espero ter facilitado o entendimento.

Buick Riviera (série muscles menos conhecidos)


É, esse talvez seja um pouco mais conhecido depois do esturpo que tarso marques cometeu com um deles aqui no brasil.
Ele começou em 62, no salão de xangai. era um meio termo entre um esportivo e um carro de familia, sendo assim foi denominado de 'luxo pessoal', foi feito para concorrer com o Tbird.
O design arrojado dele chamou atenção, angulos marcantes e frente imponente, janelas sem moldura, chamou a atenção.

comprimeto 5,28;
largura 1,94;
altura 1,35;
entreeixos 2,97;
peso 1865 kg ;
motor:
v8 401 325cv@4400 e 61,5 mkgf@2800 ou
opcional do 425 de 340cv e 64 de torque;
preço $4333, (salgado, mas os itens de conforto faziam valera a pena);
0-100 em aprox. 7seg;
Os faróis são como os do GTO, dois um em cima do outro na lateral, aquela grade ali é original de fábrica, ela é partida ao meio e se abre (escamoteável), porém se nao fosse bem lubrificado dava alguns problemas.

sábado, 2 de agosto de 2008

Impala

Impala

Na metade de 1955 começou o projeto do Chevrolet impala, o qual só veio a ser produzido em ‘58. Era um carro desenhado por designers da Pontiac (Harley Earl e Bill Mitchel), liderado por Clare MacKichan, usando o A-body.

O impala veio a quebrar o estilo de carros americanos até então, carros gigantes, pesados e automáticos. O primeiro modelo apresentado em ‘56 parecia mais um Corvette para mais passageiros.

No seu real lançamento, ’57 mas sendo o modelo ’58. Era uma versão do Bel air.

Mais comprido, largo e baixo que seus antecessores, o Impala quebrou a linha conservadora da chevrolet usada até ‘57, tendo linhas e formas mais redondas, com faróis duplos.

Por dentro, o chassis em X foi uma revolução, dando mais espaço interno e rigidez a estrutura. A suspensão de trás foi refeita, as molas semi-elipticas deram lugar a molas helicoidais. A da frente foi mantida, do tipo A-arm. O conjunto propiciou uma ótima dirigibilidade, muito suave de dirigir.

No cofre havia o mais apimentado motor que a Chevy tinha: 348 pol³ turbo-thrust, de cabeçote com câmaras em formato de cunha. Havia a versão de um carburador de 4 corpos (quadrijet) de 250hp e a versão violenta de 3 carburadores de 2 corpos (six pack) de 280hp(super turbo-thrust). Mas é claro que havia versões mais modestas, como o 6 cilindros de 145hp Blue Flame e o V8 283’ Turbo Fire. Como opções de transmissão tinham o 3 marchas manual e os automáticos: 2 velocidades powerglide (que veio para substituir o turboglide) e 3 velocidades turbo-glide (que ainda era mantido).

Havia a versão hardtop 2 portas e conversível. Ele foi distanciando-se do Bel air, a começar pelas três lanternas, que se tornou seu símbolo maior.

Houveram grandes mudanças para os anos seguintes, para abocanhar sua parcela de mercado, que estava muito competitivo. No primeiro ano sua venda atingiu 181 000 unidades, nada espantoso, mas garantiu sua perpetuação.

Em ‘59 ele ganhou nova aparência, apesar do desenho já existir há mais tempo guardado na GM. Haviam mudanças radicais, o mais excêntrico provavelmente foi a lanterna ‘olho de gato’ inteiriça, que só existiu nesse ano. Agora tinha uma nova frente e o símbolo cortando a lateral do carro. Finalmente ele deixou de ser uma versão do Bel air. As vendas subiram a 250 000 unidades.

Em ‘60 o carro ficou mais conservador no quesito das três lanternas, que agradavam mais, por já ser consolidado como símbolo do modelo, muito embora ele começasse a perder as características dos anos 50: menos cromados, muito embora ainda se inspirasse na era espacial.

Em ‘61 emerge a legendária versão Super Sport, o famoso pacote SS, que vinha somente com o 348 de 305hp, mas facilmente chega a 350 com os opcionais –que não eram caros. Os SS vinham com cambio manual de 4 velocidades no assoalho. Pneus mais largos, de faixa branca, suspensão mais dura, conta giros eram apenas algumas das melhorias do impala SS.

Era exclusivo, apenas 453 unidades produzidas.

Havia também o motor 409’, colocado apenas em 142 unidades. Poucas peças usava do 348’, desenvolvia 360hp e sua versão quadrijet rendia 409hp, 1hp/pol³, uma ótima relação (não só) para época, marca consagrada pelo coletor de admissão de alumínio e compressão de 11,3:1, o que era um abuso para época, pois costumava usar-se 8:1 ou 9:1. Deste,. Era um motor potente, sendo considerado o primeiro da rivalidade entre Ford, GM e Dodge pelo motor mais potente, vindo a fazer sucesso na NHRA, porém no concorrente Bel air, que era mais leve.

Vendo a aceitação a GM fez uma vasta produção de SS nos próximos anos, chegando a marca de 250mil em ‘65. As vendas de ‘62 a ‘65 iam de vento em popa, subindo em ritmo mais que satisfatório.

Os modelos ‘62 HT 2portas ganhavam um teto que parecia um conversível fechado. O impala era um carro esportivo, bonito, com interior bem acabado e de qualidade e barato, mesmo a versão SS, que agora podia ser coupê e conversível também. Haviam nada menos que 6opções de motores: 6cyl 230’, 3 small block (327’) e dois 409’. Assim o impala fez seu nome na história. Mas ainda havia uma carta na manga...

Em 1963 no Daytona 500 tal carta mostrou-se: um motor de 427 polegadas cúbicas foi presenteado ao Impala. Conhecido como porco espinho, devido ao ângulo das válvulas no cabeçote, ou ‘motor misterioso’ certamente era algo especial. Na fábrica era conhecido como Z-11, de 430hp. Devido a problemas com as seguradoras, que não viam carros velozes ‘de corrida’ com bons olhos, apenas 55 427’ foram produzidos. Entretanto mais tarde ele voltaria.

O modelo ‘64 tinha mais linhas retas, sendo por muitos considerado o último dessa geração de impalas, mais clássicos. Surgia o conceito de muscle car com o GTO, o que viria a alterar o impala no próximo ano.

Como em ‘61, em ‘65 o impala foi um sucesso, aliando estilo a potência, um carro com linhas limpas, simples, harmoniosas e proporcionais, com o tão famoso desenho fastback. Era agradável aos olhos tanto de quem gostava de carros luxuosos ou de carros esportivos. Foram produzidos mais de um milhão de unidades, incluindo os SS (mais que todas as vendas da Ford no ano, livrando a GM do pesadelo de perder em vendas para a Ford, marca que perdera há muito antes do Impala surgir).

A estrutura e a suspensão foram revisadas para que o carro tenha melhor dirigibilidade e estabilidade. O chassis tornou a ser perimetral. Os motores eram os mesmos dos anos anteriores, exceto a versão 409’, que deixou de existir (ele era usado em anos alternados). Mas nasceu nesse ano um motor derivado do motor misterioso (427’), o 396’, com duas configurações. A mais comum de 325hp vinha acompanhada de câmbio manual de 4 velocidades ou o novo de 3 velocidades ‘turbo hydra-matic’. Era um motor de competição, com tuchos mecânicos, virabrequim forjado, quadrijet grande e alta compressão.

Até a versão 6cyl foimelhorada: o 235’ recebeu um avanço para 250’, motor conhecido aqui no Brasil nos Opalas.

Em 1965 a chevrolet lançou o Caprice: os Impalas HT 4 portas agora eram um modelo a parte e o Caprice estava destinado a fazer com o Imapala o que este fez com o bel air. Caprice tornou-se famoso pelo luxo e conforto. Além disso, desde’ 63 havia uma pedra no sapato do impala: havia um carro menor e mais leve, chamado Chevelle que estava a roubar compradores depois que recebeu o 396’. Naturalmente, a Chevrolet reduziu as opções de motores dos impalas SS, já que o esportivo agora era o chevelle. Em 1969 havia somente uma opção para o SS: o 427’. O Impala ia tornando-se um carro de luxo, não mais esportivo. Como em termos de luxo perdia para o Caprice, o ‘filho gêmeo’ do Impala acabou por levar seu criador a ruína, já que este não tinha mais um alvo certo. Assim, ele foi esportivo enquanto conseguiu, mas criaram uma versão luxuosa antes que ele pudesse o fazer para se sustentar no topo.

Assim começa o declínio do Impala. Em ‘66 as vendas caíram pela metade e em ‘67 e ‘68 despencaram frente os muscle cars emergindo, principalmente por causa do Chevelle e dos mopars.

Como se já não fosse o suficiente, a chevrolet em ‘66 colocou uma lanterna única no Impala, descaracterizando-o numa tentativa de deixá-lo mais imponente, em 1968 a chevrolet obrigou todos seus carros a ter as lanternas dentro do pára-choque traseiro, aproveitando a mudança, as três lanternas voltaram, redondas. Em 1969 ficaram quadradas e depois vieram a se tornar retangulares, seguindo a tendência que também moldava os mustangs.

Em ‘69 tinha ainda o tremendo sucesso do Camaro RS, levando o Impala ao fundo do poço. Em ‘69 foram apenas 2 455unidades SS produzidas.

Ainda foi agonizando até ‘85, quando parou de ser produzido. Na década de 70 a principal novidade foi o gigantesco big block 454’, porém era, no Impala, 60hp mais fraco que o do Chevelle do mesmo ano. Eram oferecidos também os motores 400’ 465hp, 350’ 300hp e 307’.

O desenho definitivamente deixava de ser esportivo: um 6 cilindros de 250’ não conseguia atribuir esportividade ao gigantesco carro de 1.800kg. Tornava-se algo próximo dos Caddilacs.

Em ’72 ele era gigantesco: 5,6 metros. Acessórios elétricos começaram a aparecer, conforto e segurança eram prioridade. Nesse ano a potência no documento passava a ser líquida e não bruta, o que assustou muitos, diminuindo ainda mais as vendas e fazendo-o parecer ainda mais corpulento.

1973: a crise do petróleo tirou qualquer chance dum carro gigantesco e pesado de sobreviver frente à procura de compactos com 4 cilindros.

Para 1977 a GM reformulou drasticamente o impala, deixando-o menor e mais estreito, perdendo 300kg e os big blocks, tal reforma rendeu resultados e, apesar de abandonar os motores mais estúpidos, o impala estava mais ágil. As vendas subiram.

Na década de 80 o impala já não era mais associado ao que foi na época de ’58-’65, o que lhe rendeu o atestado de óbito em ’85.

Em ‘94 a chevrolet produziu um carro de porte parecido com o impala e decidiu o chamar assim novamente, foi uma inspiração repentina que ocorreu em ’91 no chefe do departamento de etilo da chevrolet, ao ver uma caprice customizada do vizinho. O carro apareceu no SEMA de ’92 e agradou tanto que em ’94 foi produzido. A nova versão não tinha cromados; tinha rodas grandes, desenho arredondado mas ao menos ainda tinha um poderoso motor, do corvette: o 350’ LT-1, com câmbio automático e tração traseira. Deixou de ser produzido em ’96.

Em ’99 surge o último fôlego do Impala, aliás, a GM atreveu-se a tentar fazer um boca-a-boca, por que o Impala já tinha morrido antes da década de 80. Um carro ainda mais redondo e longe do espírito de ’58: apenas 4 portas, 6 cilindros e tração dianteira. O que tinha em comum com o impala original? O nome, apenas o nome, já que nem o símbolo era mais usado. Bill Mitchel, um dos mentores do desenho genial da década de ‘50 e ‘60 morreu em 1988 infeliz por que, segundo ele, os carros estavam convergindo, todos estavam ficando idênticos, estavam sem originalidade e brilho. O que diria ele ao ver um carro de tração dianteira, 6 cilindros, redondo e idêntico a todos os de mesmo porte e até a alguns de outras classes sendo chamado de Impala?


Créditos:

Texto: Hellmann

Fotos:

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· 72 http://www.cardomain.com/member_pages/show_image.pl?bg=FFFFFF&image=http://memimage.cardomain.com/member_images/2/web/2774000-2774999/2774594_1_full.jpg

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